De olho nas Olimpíadas de Londres em 2012, Diogo Silva fez uma preparação especial para este torneio e no último mês realizou uma sequência de treinamentos específicos de acordo com os seus adversários: “Eu estou muito confiante para essa competição e acredito que poderei trazer um bom resultado. Trabalhei muito em cima das características dos meus adversários e a maioria deles eu conheço e já tive a oportunidade de enfrentá-los”.
Encarado pelos lutadores com a mesma importância de um campeonato mundial, o Sport Accord concede pontos importantes aos três primeiros colocados (50 para o campeão, 30 ao vice e 20 ao terceiro) além de ter um índice de competitividade por reunir medalhistas olímpicos como o sul coreano Son Taijin (campeão em Pequim) e o peruano Peter Lopez (bronze em Pequim).
Após enfrentar muitas dificuldades diante da Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD, Diogo Silva conseguiu viabilizar a ida do seu técnico Fernando Madureira a China. Apesar da vitória nos bastidores, o atleta, que atualmente representa a equipe de São Caetano do Sul, alerta para a falta de estrutura e pede o apoio da imprensa para a fiscalização e incentivo aos esportes olímpicos.
“É um absurdo nós termos que brigar para ter a companhia do treinador, peça chave, nos acompanhando em uma competição tão importante. Esta semana o Cielo reclamou da falta de estrutura do país e é realmente impressionante. As Confederações recebem verba do governo, mas não conseguem investir e repassar aos seus atletas, além de não ter estrutura para captar patrocinadores e investimentos em seus atletas. É preocupante perceber que a minha geração está acabando e não conseguimos mudar nada, teremos olimpíadas em 2016 e corremos o risco de não surgir um atleta de alto nível. Precisamos nos unir para revolucionar e fiscalizar o esporte olímpico no Brasil”.