
O volante Luciano Totó do Figueirense está passando por um grande drama na carreira. Após ser contrato junto ao Atlético Goianiense a pedido do técnico Roberto Fernandes, no inicio do mês de agosto o jogador foi considerado um dos principais culpados pelo rendimento abaixo do esperado na série B do Brasileirão e desde então treina em separado do restante do elenco.
A princípio a diretoria do clube catarinense afastou o atleta e alegou que o mesmo não fazia mais parte dos planos do treinador, que depois viria a dar lugar a Marcio Araújo. Sem ser aproveitado os catarinenses prometeram que negociariam a rescisão de contrato para Luciano poder atuar ainda na série B deste ano, mas o combinado não foi cumprido.
Há exatos dois meses sem receber salários a AK Sports, empresa que detém os direitos do jogador, ainda tenta negociar sem apelar para a justiça: “Nós estamos tentando de tudo, mas não podemos tirar o direito do cidadão de trabalhar, só queremos que a lei seja cumprida, antes de um jogador ele é um trabalhador e tem família para sustentar, o que está acontecendo é uma falta de respeito” afirmou Sérgio Vertello da AK Sports. “O Figueirense ofereceu uma proposta que não chega a 40% do valor real, estipulado em contrato, do que o jogador tem direito” completou Sérgio.
“Com a chegada do Marcio Araújo todos foram reintegrados (Anderson Pico e Kássio voltaram às atividades normais e Ricardinho foi negociado com o Botafogo) e eu sem nenhuma justificativa continuei treinando sozinho em separado do grupo. Não pude aceitar a rescisão, porque eles queriam em pagar menos da metade do que tenho direito” lamentou o jogador que espera somente poder voltar trabalhar no que melhor sabe fazer, jogar futebol.
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